terça-feira, 30 de julho de 2013

Arnaldo Jabor
Arnaldo Jaborescreve às terças-feiras

Acabou a ‘pax lulista’

A historia de minha vida política sempre oscilou entre dois sentimentos: esperança e desilusão

De repente, do momento imóvel fez-se o drama. Assim, com um verso de Vinicius, podemos descrever o que temos pela frente. Não mais a paralisia do país, tão do agrado da “aliança para o atraso” que rege o Brasil há dez anos. Parecia que tinham conseguido o milagre da exclusão da Sociedade. De repente, não mais que de repente, a herança maldita do PT explodiu e abriram-se estradas divergentes. O que parecia um fracasso assimilado deu lugar a manifestações entusiasmadas de desejos. A torpe “pax lulista” acabou. Que acontecerá com o país?
A historia de minha vida política sempre oscilou entre dois sentimentos: esperança e desilusão. Cresci ouvindo duas teses: ou o Brasil era o país do futuro ou era uma zorra sem nome, um urubu caindo no abismo. Nessa encruzilhada, eu cresci. Além disso, dentro dessa dúvida, havia outra: UDN ou PTB?
Votei em Jânio, confesso. Eu tinha 18 anos e não me interessei por Lott, aquele general com cara de burro, pescoço duro. Jânio me fascinava com sua figura dramática, era uma caricatura vesga cheia de caspa e dava a impressão de que ele, sim, era de “esquerda”, doidão, off.
Meses depois, estou no estribo de um bonde quando ouço: “Jânio tomou um porre e renunciou!”. Foi minha primeira desilusão. Eleito esmagadoramente, largou o governo como se sai de um botequim.
Ali, no estribo do bonde, eu entendi que havia uma grossa loucura brasileira rolando por baixo da política, mais forte que programas racionais: a maldição do Mesmo. Percebi que existia uma “sub-história” que nos dirigia para além das viradas politicas. Uma anomalia secular que faz as coisas “desacontecerem”, que criou “um país sob anestesia, mas sem cirurgia”.
Já na UNE, eu participei febrilmente da luta pela posse do vice João Goulart, que a “direita” queria impedir. O Exército do Sul, com Brizola à frente, garantiu a posse de Jango, e botei na cabeça que, com militares “legalistas” e heróis de esquerda, o Brasil ia ascender a seu grande futuro.
Vivi a esperança de um paraíso vermelho que ia tomar o país, numa réplica da rumba socialista de Cuba, a revolução alegre que acabaria com a miséria e instalaria a cultura, a grande arte, a beleza, com o Presidente Jango e sua linda mulher fundando a “Roma tropical”, como berrava Darcy Ribeiro em sua utopia.
Não haveria golpes, pois o “Exército é de classe media e, portanto, a favor do país” — nos ensinava o PCB. Dá arrepios lembrar a assustadora ingenuidade política da hora.
No dia 31 de marco de 64, estou na UNE. Havia um show com Grande Otelo, celebrando a “vitória do socialismo”. Um amigo me abraçou, gritando: “Vencemos o imperialismo norte-americano; agora, só falta a burguesia nacional!”
Horas depois, a UNE pegava fogo e eu pulava pelos fundos sob os tiros das brigadas juvenis de “direita”. Acho que virei adulto naquela manhã, com a UNE em fogo, com os tanques tomando as ruas. Eu acordara de um sonho para um pesadelo. No dia seguinte, diante de mim, materializou-se a figura de Castelo Branco, como um ET verde-oliva.
No entanto, os tristes dias militares de Castelo ainda tinham um gosto democrático mínimo, que até serviu para virilizar nossa luta política. Agora, o inimigo tinha rosto, e contra ele se organizou uma resistência cultural refinada pelo trauma e que perdeu o esquematismo ingênuo pré-64. As ideias e as artes se engrandeceram na maldição. Nossa impotência estimulou uma nova esperança. A partir daí, as passeatas foram enchendo as ruas, num movimento democrático que acreditava que os militares cederiam à pressão das multidões. Era ilusão.
Ventava muito em Ipanema, em 68, enquanto o ministro Gama e Silva lia o texto do Ato #5 na TV, virando o país num campo de concentração. Com uma canetada, o Costa e Silva, com sua cara de burro, instado pela louca “lady Macbrega Yolanda”, fechou o país por mais 15 anos.
Vieram os batalhões suicidas das guerrilhas urbanas. Nos anos do milagre brasileiro, os jovens românticos ou foram massacrados à bala ou caíram na esperança da contracultura, enquanto os mais caretas enchiam o rabo de dinheiro nos “milagres” de São Paulo.
O bode durou 15 anos, e a democracia virou uma obsessão. “Quando vier a liberdade, tudo estará bem!”, dizíamos. Só pensávamos na democracia, mas ninguém reparou que ela foi voltando menos pelos comícios e mais pelas duas crises do petróleo que criaram a recessão mundial.
Os milicos e a banca internacional nos devolveram a liberdade na hora de pagar a conta da dívida externa. Os militares queriam se livrar da batata quente da falência do Estado e entregaram-no aos paisanos eufóricos com a vitória de Tancredo. Nova esperança! Aí, veio um micróbio voando, entrou no intestino do Tancredo e mudou nossa história. E começou a grande desilusão. Com a volta da democracia, no período Sarney, tudo piora. Nossos velhos vícios reapareceram. Apavorado, vi que a democracia só existia de boca, não estava entranhada nas instituições que passaram a ser pilhadas pelos famintos corruptos que tomaram o“pudê” — todos “nobres vítimas da ditadura”. A ditadura virou um Omo, para lavar canalhas. Daí para a frente, só desilusão e dor: inflação a 80% ao mês (lembram?), o messianismo de Collor, montado no cavalo louco da República.
Depois, nova esperança com o impeachment; depois, mais esperança com o Plano Real, vitória da razão reformista com FHC, com o Brasil no tetra, céu azul, esperança sem inflação. Nunca acreditei tanto na vida.
Mas, hoje, estou aqui, com medo e tristes pressentimentos.
Dilma poderia ter sido uma ponte entre a teimosia regressista e uma modernização mais liberal; mas se revelou teimosa e arrogante por um lado e fiel“tarefeira” pelo outro, dominada pela gangue que quer “mudar o Estado.” O maior inimigo do Brasil é a aliança entre uma ideologia “de esquerda sindicalista” e a oligarquia “de direita” — como é hoje. Nem UDN nem PTB. Vêm grandes crises por aí, mas continua no horizonte a vitória do partido do Mesmo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/acabou-pax-lulista-9265736#ixzz2aYlrSTKm
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sábado, 27 de julho de 2013

A máscara do Rio precisa cair, por Arnaldo Bloch

Enviado por Ricardo Noblat -
27.07.2013 13h59m Geral

A máscara do Rio precisa cair, por Arnaldo Bloch


Arnaldo Bloch, O Globo

Lembro-me bem da manhã ensolarada, dois anos atrás, em que fui visitar o Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, que havia virado UPP. Achei interessante, mas estranhei aquela fachada com cara de prédio residencial, o elevador bonito, panorâmico, e o grande corredor estilo sci-fi levando a uma porta, uma simples porta, que, ao abrir-se, dava, finalmente, para a realidade: a favela de sempre, com suas vielas e sua miséria.

Tomava guaraná numa birosca quando se iniciou um tumulto. Nada demais, briga familiar, um primo louco mamado levando um “pedala”. Chamou-me atenção um pitbull solto que resolveu não atacar ninguém, embora tenha me olhado com desconfiança.

De lá para cá, o Rio viveu uma euforia: outros morros libertos, choque de ordem, Copa do Mundo e Olimpíadas no papo, pré-Sal: anunciava-se um ciclo de ouro para a cidade, com explosão hoteleira, maquiagem das praias, Porto Maravilha, BRTs, algo jamais visto, nem quando o Rio era capital.




Foto: O Globo



Cabral não cabia em si. Paes era só paz. Beltrame, o paladino da Justiça. Não havia quem, impunemente, não comprasse a ideia. E quem ousasse dizer um “ai”, pedir prudência, era tachado de inimigo, espírito de porco, na contramão das evidências.

Hoje, passada a primeira onda recente de manifestações (que não foi um fenômeno carioca, mas nacional), parece que a máscara da cidade, saturada por essa bolha de otimismo acrítico, quer cair. Como se tivéssemos saído do túnel mágico do morro ipanemense, abríssemos a cortina do passado e descobríssemos que as mazelas estão todas aí, remexidas pelos exageros, ansiando por uma análise mais pormenorizada, menos marqueteira.

Se não, vejamos. O que vemos? O AfroReggae, símbolo da conexão morro-asfalto, sai praticamente fugido do Alemão. Não é bom sinal. O morro está melhor, virou ponto turístico, com bondinho, mas devagar com o andor: tem boi na linha. O caso Amarildo está aí, a assombrar as noites das famílias.

A palavra pacificação, em que pesem todas as advertências feitas por Beltrame (que várias vezes disse tratar-se apenas de um primeiro passo), tornou-se um termo absoluto que não leva em conta sua outra face: está valendo mais sentar sobre a propaganda que ter a coragem cívica de dar o próximo passo.

O próprio Beltrame, para quem Cabral repassa todas as culpas, agora, da vergonhosa ação da PM diante dos últimos tumultos de rua, já não é mais aquele. Fico imaginando se o rapaz fichado e demonizado rapidinho pela opinião pública fosse de fato processado criminalmente.

O militante, que estava, é bom dizer, na “linha de frente”, já ia se convertendo num Dreyfus carioca, bode expiatório ideal para o agora impopular Cabral despejar sua tendência autoritária (sua fome de inconstitucionalidade ficou clara com a primeira versão do decreto da comissão dos vândalos). No final, com auxílio da engajada, mas útil, Mídia Ninja e de um cinegrafista amador, a farsa caiu por terra numa reportagem do “Jornal Nacional”.

E o que vemos nos transportes, mal o Papa põe os pés na cidade? A completa pane dos trens e metrôs ao primeiro verdadeiro teste de capacidade. E a ignorância sobre o trajeto do pontífice, que podia ter desandado em tragédia.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

STO. ANTONIO GRAMSCI

II

  STO. ANTONIO GRAMSCI
E A SALVAÇÃO DO BRASIL

QUEM DESEJE reduzir a um quadro coerente o aglomerado caótico de elementos que se agitam na cena brasileira, tem de começar a desenhá-lo tomando como centro um personagem que nunca esteve aqui, do qual a maioria dos brasileiros nunca ouviu falar, e que ademais está morto há mais de meio século, mas que, desde o reino das sombras, dirige em segredo os acontecimentos nesta parte do mundo.
Refiro-me ao ideólogo italiano Antonio Gramsci. Tendo-se tornado praxe entre as esquerdas jamais pronunciar o nome de Gramsci sem acrescentar-lhe a menção de que se trata de um mártir, apresso-me a declarar que o referido passou onze anos numa prisão fascista, de onde remeteu ao mundo, mediante não sei que artifício, os trinta e três cadernos de notas que hoje constituem, para os fiéis remanescentes do comunismo brasileiro, a bíblia da estratégia revolucionária. Mas não está só nisso a razão da aura beatífica que envolve o personagem. Da estratégia, tal como vista por ele, constituía um capítulo importante a criação de um novo calendário dos santos, que pudesse desbancar, na imaginação popular, o prestígio do hagiológio católico ( uma vez que a Igreja, na visão dele, era o maior obstáculo ao avanço do comunismo ). O novo panteão seria inteiramente constituído de líderes comunistas célebres, e baseado no critério segundo o qual "Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht são maiores do que os maiores santos de Cristo" — palavras textuais de Gramsci. Os seguidores do novo culto, com inteira lógica, puseram ainda mais alto na escala celeste o instituidor do calendário, motivo pelo qual não se pode falar dele sem a correspondente unção. E eu, temeroso como o sou de todas as coisas do além, não poderia iniciar esta breve exposição do gramscismo brasileiro sem a preliminar invocação ao seu patrono, em quem se depositam, neste momento, muitas esperanças de salvação do Brasil. Digo, pois: Sancte Antonie Gramsci, ora pro nobis.
Atendida esta devota formalidade, retorno aos fatos. Gramsci ficou, dizia eu, meditando na cadeia. Mussolini, que o mandara prender, acreditava estar prestando um serviço ao mundo com o silêncio que impunha àquele cérebro que ele julgava temível. Aconteceu que no silêncio do cárcere o referido cérebro não parou de funcionar; apenas começou a germinar idéias que dificilmente lhe teriam ocorrido na agitação das ruas. Homens solitários voltam-se para dentro, tornam-se subjetivistas e profundos. Gramsci transformou a estratégia comunista, de um grosso amálgama de retórica e força bruta, numa delicada orquestração de influências sutis, penetrante como a Programação Neurolinguística e mais perigosa, a longo prazo, do que toda a artilharia do Exército Vermelho. Se Lênin foi o teórico do golpe de Estado, ele foi o estrategista da revolução psicológica que deve preceder e aplainar o caminho para o golpe de Estado.
Gramsci estava particularmente impressionado com a violência das guerras que o governo revolucionário da Rússia tivera de empreender para submeter ao comunismo as massas recalcitrantes, apegadas aos valores e praxes de uma velha cultura. A resistência de um povo arraigadamente religioso e conservador a um regime que se afirmava destinado a beneficiá-lo colocou em risco a estabilidade do governo soviético durante quase uma década, fazendo com que, em reação, a ditadura do proletariado — na intenção de Marx uma breve transição para o paraíso da democracia comunista — ameaçasse eternizar-se, barrando o caminho a toda evolução futura do comunismo, como de fato veio a acontecer.
Para contornar a dificuldade, Gramsci concebeu uma dessas idéias engenhosas, que só ocorrem aos homens de ação quando a impossibilidade de agir os compele a meditações profundas: amestrar o povo para o socialismo antes de fazer a revolução. Fazer com que todos pensassem, sentissem e agissem como membros de um Estado comunista enquanto ainda vivendo num quadro externo capitalista. Assim, quando viesse o comunismo, as resistências possíveis já estariam neutralizadas de antemão e todo mundo aceitaria o novo regime com a maior naturalidade.
A estratégia de Gramsci virava de cabeça para baixo a fórmula leninista, na qual uma vanguarda organizadíssima e armada tomava o poder pela força, autonomeando-se representante do proletariado e somente depois tratando de persuadir os apatetados proletários de que eles, sem ter disto a menor suspeita, haviam sido os autores da revolução. A revolução gramsciana está para a revolução leninista assim como a sedução está para o estupro.
Para operar essa virada, Gramsci estabeleceu uma distinção, das mais importantes, entre "poder" ( ou, como ele prefere chamá-lo, "controle" ) e "hegemonia". O poder é o domínio sobre o aparelho de Estado, sobre a administração, o exército e a polícia. A hegemonia é o domínio psicológico sobre a multidão. A revolução leninista tomava o poder para estabelecer a hegemonia. O gramscismo conquista a hegemonia para ser levado ao poder suavemente, imperceptivelmente. Não é preciso dizer que o poder, fundado numa hegemonia prévia, é poder absoluto e incontestável: domina ao mesmo tempo pela força bruta e pelo consentimento popular — aquela forma profunda e irrevogável de consentimento que se assenta na força do hábito, principalmente dos automatismos mentais adquiridos que uma longa repetição torna inconscientes e coloca fora do alcance da discussão e da crítica. O governo revolucionário leninista reprime pela violência as idéias adversas. O gramscismo espera chegar ao poder quando já não houver mais idéias adversas no repertório mental do povo.
Que esse negócio é tremendamente maquiavélico, o próprio Gramsci o reconhecia, mas fazendo disto um título de glória, já que Maquiavel era um dos seus gurus. Apenas, ele adaptou Maquiavel às demandas da ideologia socialista, coletivizando o "Príncipe". Em lugar do condottiere individual que para chegar ao poder utiliza os expedientes mais repugnantes com a consciência tranquila de quem está salvando a pátria, Gramsci coloca uma entidade coletiva: a vanguarda revolucionária. O Partido, em suma, é o novo Príncipe. Como o sangue-frio dos homens fica mais frio na medida em que eles se sentem apoiados por uma coletividade, o Novo Príncipe tem uma consciência ainda mais tranquila que a do antigo. O condottiere da Renascença não tinha apoio senão de si mesmo, e nas noites frias do palácio tinha de suportar sozinho os conflitos entre consciência moral e ambição política, encontrando no patriotismo uma solução de compromisso. No Novo Príncipe, a produção de analgésicos da consciência é trabalho de equipe, e nas fileiras de militantes há sempre uma imensa reserva de talentos teóricos que podem ser convocados para produzir justificações do que quer que seja.

http://www.olavodecarvalho.org/index.html


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Os ex-grande imprensa (Egi) ou os Não "PiGs"

Estas figuras, tem apenas dois neoronios: um pra repetir sempre as mesmas coisas e o outro pra torcer só para um lado. Eles perderam o "trampo" e ficaram todos raivozinhos. Hoje se dizem "esquerdistas" pra agradar quem os bancam seus Blogs de Lambe-Lambe. Esta turminha de Ex-imprensa grande, são incapazes de dizer algo que contrarie seus "patrões"! A não ser, que isso signifique, derrubar um, dentre as disputas internas de poder. Onde, em nome de um (Lula), sacrifica o outro (Dilma).
Neste periodo de protestos, se alarmaram que a "grande imprensa" estavam preparando um Golpe. Em seguida, começaram dizer que os protestos eram legitimo, mas que a tal da "grande imprensa" estavam pautando os temas dos protestos.
O lider maior, ficou quieto até finalizar quase por completo as manifestações, pra dizer algo. Tempo este, necessario, para que o mesmo pensasse muito bem antes de falar algo que não fosse o "ideal" e ficar de bem com os manifestantes!
Globo e Veja, é o espelho do "bode" pra não dizer judas, a ser malhado. Antigamente era o FMI, hoje tudo de ruim simboliza falar mal da Globo e depois Veja.
O que fico encabulado, é que esta turma do "PiG" dentre as devidas ponderações, não estavam tão a favor dos "protestos" como podemos ver por este trecho do tal "PiG":

...
Eu estou pouco me lixando para o que diz o Datafolha. Como é? 55% dos paulistanos apoiam os protestos? Ótimo! Estou com os 44% que reprovam. No dia em que eu tiver de dar uma opinião pautado pelo que pensa a maioria, vou fazer outra coisa. No dia em que me sentir obrigado a dar piscadelas para terroristas para “não destoar” de coleguinhas, prefiro pedir esmola. Felizmente, não tenho de fazer nem uma coisa nem outra.
Assim, os que apoiam a baderna e integram correntes de demonização da PM podem desistir: vão ser barrados pelo mata-burro. Aqui não comentam. Este blog é feito para quem reconhece as regras do estado democrático e de direito. E eu estou entre aqueles QUE ACHAM QUE A DEMOCRACIA É O REGIME EM QUE NEM TUDO É PERMITIDO. A propósito: o regime em que tudo é permitido é a ditadura — desde que se esteja ao lado do ditador, é claro, seja ele um indivíduo ou um partido.
E, bem, não custa informar: este blog deve ter hoje mais de 200 mil visitas. E sem ninar terroristas. Ao contrário: eu os quero na cadeia. Se ele me leem, e leem, é só porque são fiéis a seu ódio, não porque eu os queira aqui ou os adule para parecer um senhor moderninho. Eu não sou um senhor moderninho.
Por Reinaldo Azevedo .
Se nao tivesse ocorrido nenhum protesto nesse periodo, e a Sra. Presidenta(forma erronea de escrever) tivesse a liberdade de fazer seu discurso(do qual entendo que uma autoridade deve ser respeitada naquele momento), Brasil vencedor do torneio; a que alturas estavam a tal popularidade da Sra. Presidente deste Pais? A quem interessava ou interessa estes protestos? Tipos a Reinaldo Azevedo são contra estes tipos de manifestos! Que a pricipio, isso favoresse a Sra. Presidente, nem por isso, eles mudaram de lado! Só pra ser do contra? Mas, o "Espertíssimo L'L'" não disse uma palavra contra aos que depredaram bens público. Isso contrariaria aos tipos a que ele se assemelham!

Reflexões do que foi dito antes e posterior à candidatura do Brasil para a Copa de 2014 - Parte 2

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Perguntas & Respostas


Outubro de 2007
Copa do Mundo de 2014

No dia 30 de outubro, finalmente a notícia se tornou oficial: o Brasil será o país anfitrião da Copa do Mundo de Futebol de 2014. O comunicado foi feito durante reunião do comitê executivo da Fifa em Zurique, na Suíça, na qual estavam o presidente Lula, o técnico da seleção brasileira, Dunga, e o jogador Romário. Essa será a segunda Copa realizada nos gramados do país - a primeira, em 1950, a derrota na final para o Uruguai calou o Maracanã e enlutou a nação. Para os torcedores será uma oportunidade de assistir em casa ao principal torneio da modalidade esportiva mais praticada no mundo.


Por que o Brasil foi o escolhido para sediar Copa de 2014?
A escolha do Brasil se deve a uma mudança no regulamento da Fifa. Em 2000, quando a Alemanha derrotou a África do Sul na votação interna do órgão para escolher o pais-sede da Copa de 2006, a Fifa decidiu estabelecer um rodízio entre os continentes que abrigarão o campeonato. Coube à África do Sul, o mais desenvolvido país africano, encarregar-se da Copa de 2010. Para 2014, sendo a América do Sul a bola da vez, a disputa ficou entre o Brasil e a Colômbia. Em abril de 2007, alegando que não conseguiriam cumprir todas as exigências da Fifa para a realização de uma Copa do Mundo, os colombianos retiraram a candidatura. O Brasil se tornou candidato único. Mas um dia antes do anuncio do país-sede para 2014 a Fifa também divulgou o fim do rodízio de continentes, para evitar as candidaturas únicas.

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Quais são as exigências para abrigar o torneio?
Basicamente, as exigências da Fifa para a Copa rezam que os estádios onde as partidas são disputadas apresentem as mesmas condições de conforto e segurança que as de seus equivalentes nos países desenvolvidos. Todos os assentos, por exemplo, têm de ser numerados e é preciso haver hospitais e estacionamentos nas imediações. Além disso, será preciso preparar as cidades que os abrigam para a complexa operação logística que o certame envolve. Sediar uma Copa significa hospedar 32 equipes e suas comitivas durante um mês e criar estrutura para a realização de 64 partidas, que serão transmitidas globalmente.

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Algum estádio está preparado para receber a Copa?
Não, ...

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Quantos estádios serão escolhidos para o Mundial?
A Fifa deve anunciar a lista de estádios que vão abrigar partidas do Mundial somente no fim do ano que vem. Serão selecionados no mínimo oito e no máximo doze.

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Dos Estádios atuais quais mudanças seriam necessárias para abrigar partidas do Mundial?




Quanto o país vai gastar para receber o evento?
Calcula-se que o Mundial de Futebol do Brasil consumirá 5 bilhões de dólares, embora as estimativas finais, quando anunciadas, devam prever cifras bem maiores. Foi o que aconteceu nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Inicialmente orçados em 500 milhões de reais, estima-se que tenham consumido 4 bilhões de reais. Poucos países podem fazer como os Estados Unidos, que organizaram uma Copa do Mundo (em 1994) e duas Olimpíadas (em 1984 e 1996) sem um centavo de ajuda do erário. Isso porque toda a infra-estrutura estava pronta. Na Alemanha, o setor público (local ou federal) financiou um terço dos 2 bilhões de dólares gastos nas obras nos estádios.

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De onde sairá o dinheiro para bancar as despesas?
No caso da Copa no Brasil, parte da verba virá dos cofres da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), beneficiária dos polpudos patrocínios da seleção brasileira. Mas os gastos com infra-estrutura nas cidades onde acontecerão os jogos e construção de estádios, obras em estradas, aeroportos e sistemas de telecomunicações, correrão por conta do estado, ou seja, serão bancados com dinheiro público.

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Os argumentos a favor dos gastos públicos com a Copa do Mundo no Brasil dizem que o certame trará empregos, aumentará o fluxo turístico, promoverá a revitalização de áreas urbanas e garantirá investimentos de peso no país.

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Qual é o retorno para o país depois do torneio?
As estimativas sobre número de turistas, geração de empregos e impacto do evento sobre o PIB em geral são exageradas. Levantamentos dão conta de que em 1994 os EUA aumentaram em 1,4% o PIB; em 1998, na França, o PIB cresceu 1,3% a mais; em 2002, a Coréia o elevou em 3,1% enquanto o Japão teve decréscimo de 0,3%; e a Alemanha teve 1,7% a mais no PIB em 2006. Mas antes do Mundial da Alemanha, falou-se na criação de 100.000 empregos. Um estudo feito depois do evento contabilizou apenas metade desse total. A Coréia do Sul esperava 500.000 turistas a mais em 2002. Só apareceram 50% deles.

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Presidente Lula diz que Brasil tem condição de fazer Copa do Mundo e quer Olimpíadas

Lula foi questionado sobre os R$ 80 bilhões que prefeituras e governo estimam que serão gastos
26/07/2009 - 08:39

Lula foi questionado sobre os R$ 80 bilhões que prefeituras e governo estimam que serão gastos em obras de infra-estrutura para a Copa do Mundo. A cifra aparece em levantamento do G1 , com base em informações das administrações públicas das 12 cidades-sede, publicado nesta quarta (22).
"Vem a Copa do Mundo. O Brasil está preparado, financeiramente, para injetar esses R$ 80 bilhões que os municípios também terão? Obviamente, as fatias, dentro dos seus municípios, dos seus estados, o governo federal, o presidente Lula, já fazendo (incompreensível) o mundo de olho aqui no Brasil. Estamos preparados para uma Copa do Mundo, presidente?", indagou o comunicador Laércio Maciel.
Segundo o presidente, o país "está preparado" para fazer os gastos. "Estamos preparados. ...
"Se o Brasil teve condições de fazer uma Copa do Mundo em 1950, quando a gente era um mero exportador de café, por que o Brasil não tem condições de fazer uma Copa do Mundo em 2010 [2014], quando somos a oitava economia mundial e quando somos um país industrialmente importante?"
Lula disse que os governos gastarão o que for necessário para facilitar a vida das pessoas durante e depois da Copa. "Obviamente que nós não queremos fazer uma Copa do Mundo gastando aquilo que nós não temos. Mas o que nós queremos é, primeiro, entre os entes federados – cidade, governo estadual e governo federal – gastar o que for necessário para facilitar a vida das pessoas, antes, durante e depois da Copa do Mundo."
....
FONTE: g1

http://www.meionorte.com/noticias/politica/presidente-lula-diz-que-brasil-tem-condicao-de-fazer-copa-do-mundo-e-quer-olimpiadas-78011.html